Escolhas, compromissos, horários, responsabilidades e afins! Gosto de ter tudo isso para mim, gosto de sentir que estou no controle e que posso mudar o rumo do caminho quando eu quiser como eu quiser. Ter tudo em minhas mãos, seguindo ao pé da minha letra, cuja caligrafia fosse perfeitamente legível.
Mas e esse meu estado de confusão? Esse pânico de não saber o que fazer, essa cisma com tudo o que atormenta a estabilidade do meu espírito, do meu eu. Aquela velha “pressão psicológica” que muitos vêem como “drama adolescente”, mas que na verdade nos faz querer gritar alto um dane-se para todo o mundo, para todas as escolhas, compromissos, horários e responsabilidades.
Um momento frágil, aquela vontade de chorar, desabafar, sem palavras na boca ou nos dedos; tanto faz, isso, aquilo ou tudo, nada importa agora. Respire fundo. Não deixe que percebam sua fragilidade, sua desordem. Somente abafe tudo isso através de um fone de ouvido com uma metal pesado, e talvez, tudo ficará bem.
Para o mundo, precisamos aparentar ser sempre fortes!
Beijos Gk!
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