terça-feira, 7 de setembro de 2010

Desvendando infelicidades!



  Ficar triste, para mim, é uma verdadeira aventura. Não sei o que acontece comigo, mas meu cérebro age totalmente fora do comum. Primeiro começo a chorar e penso se tudo não poderia ser diferente de como está agora, mas talvez, se fosse diferente, também não daria certo por que todas as hipóteses que crio, sempre têm no final algo para confundir toda a história.  O passo seguinte é procurar alguém que me diga toda a verdade, tudo o que eu preciso saber; que a culpa é toda minha. Depois o terceiro passo é se olhar no espelho e a imagem que eu vejo se torna em uma auto-crítica e só o que consigo pensar é em que toda a culpa é somente minha, e sempre consigo. Talvez eu poderia ser menos injusta ou ingrata. As pessoas talvez não deveriam me conhecer. Eu deveria não existir. É sempre isso que se passa na minha mente, é sempre isso que eu quero fazer; não existir. Então vem a parte da tortura, se afogar no chuveiro não da certo e tapar a respiração nunca é um bom plano e o choro vem cada vez mais forte e profundo me levando ao fundo do poço.Então essa é a parte em que tudo passa. Você procura alguém para desabafar, porém tem medo, de se aproximar demais, por que sabe, no fundo você sabe, que um dia vai magoá-la. A vida é feita assim não é? As pessoas vão e voltam, amizades acabam e começam. Mas vamos aproveitar enquanto isso não acontece. Desabafemos, porém sempre temo dizer aquilo que sinto, pois pode parecer charminho, por tanto penso apenas que com o tempo, no fim do dia ou da semana, tudo passará e toda essa aventura vai acabar, porém chegará de novo, mais cedo ou mais tarde e terei de viver tudo outra vez. 




Beijos Gk!

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