sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sobre banalizações, esperanças e costumes!

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No meio de tantos corpos vazios, sem sentimentos, expressões e gostos, somente de artérias, órgãos e milhares de células que se unem - ao menos ela se unem, se encontram e não se separam, ao menos antes da morte - vou enchendo a vida de vontade... somente vontade.
Aprisionada a um ser quieto, parado, tranquilizado, onde não há nada de novo nem de velho. Disfarçando através de uma música de Nirvana como trilha sonora e tentativas de explicações mal ditas, vontade de chorar - não só disso, mas de expressar o que não se consegue explicar - essa sou eu, mal entendida, mal resolvida, mal organizada e até mal educada. Isso já é uma questão de opinião alheia.
E enquanto tantos outros falam mundo a fora, aqui dentro há de tudo; tudo o que eles nem imaginam saber que dirás comentar. O mais superficial e externo é o que importa, mas para toda regra há uma exceção. E nessa de exceções é que se escondem as esperanças. As minhas esperanças, indistintas, incompletas e complexas. A gente vai banalizando a própria vontade, o próprio sentir aos poucos.
A lei da vida eu não sei se é, mas compreendo quando falam sobre se tornar forte dia após dia. E mesmo que não aceite, admito agora sentir-me um pouco mais fria, diferente daquela menininha com ar doce e ingênuo. Posso ainda ter um pouco disso vagando pelo pouco que restou da bondade que a vida me ensinou a não mais ter, mas sei que a cada fracasso, a cada desgosto, a cada ilusão e decepção, ela vai se perdendo mais e mais, ficando escassa, morrendo, apodrecendo até então sumir completamente.
Sim, é triste! Eu sei, mas sabe qual é o segredo? A gente se acostuma! E ainda com um sorriso na cara.


Beijos Gk!


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